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Agronegócio

Defesa agropecuária comemora um ano sem registro de casos de mormo

Tocantins conta com aproximadamente 300 mil equídeos; para obter o status livre da doença, será preciso mais dois anos sem registro

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Tocantins conta com aproximadamente 300 mil equídeo

Nesta quinta-feira, 22, o Tocantins completa um ano sem registro de casos de mormo em seu território, doença infectocontagiosa que acomete equídeos (equinos, asininos e muares). Para garantir a erradicação da doença, durante este período, todas as medidas de defesa sanitária foram tomadas e continuam sendo realizadas em todo o Estado. Para obter o status livre da doença, será preciso mais dois anos sem registro. O Tocantins conta com aproximadamente 300 mil equídeos.

Durante este período, foram realizadas ações de saneamento nas 20 propriedades focos, que tiveram casos confirmados para doença; intensificado fiscalização de trânsito e 767 vigilâncias ativas em propriedades de risco e demais propriedades com equídeos foram realizadas. Na vigilância, médicos veterinários inspecionaram o rebanho em busca de achado clínico para detectar possíveis características da doença. “Desde 2015, quando surgiu o primeiro caso de mormo, o trabalho dos profissionais foi intenso, mas em parceria com os produtores rurais resultaram nessa conquista, ainda temos um caminho a percorrer, por isso, precisamos estar atentos”, disse o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha.

As ações continuam, entre as medidas adotadas pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) está a intensificação da fiscalização da movimentação desses animais que alcançou 13.194 equídeos no trânsito intra e interestadual. Na ocasião, são exigidos documentos sanitários: a Guia de Trânsito Animal (GTA), acompanhadas dos exames negativos de Anemia Infecciosa Equina (AIE) e mormo. Se o animal for participar de evento pecuário, é preciso acrescentar a esses, o exame de influenza. “Continuamos fiscalizando todos os eventos pecuários, propriedades que criam equídeos e o trânsito de animal por meio da barreira fixa e móvel”, destaca o responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Raydleno Mateus Tavares.

Quando o Estado completar três anos sem ocorrência do mormo, será realizado um inquérito epidemiológico, onde é feita a colheita de sangue por amostragem dos animais para comprovar a ausência da bactéria. Após cumprir todas as etapas apontadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o status de livre da doença será solicitado.

Cuidados

O produtor não deve comprar animais sem os exames negativos para mormo. Em casos de suspeita da doença, notificar imediatamente a Adapec, além disso, denunciar trânsito clandestino de animais. Se for pego na fiscalização sem a documentação sanitária exigida, além das multas e sanções, há casos em que o animal deverá retornar a origem ou são depositados numa propriedade rural específica para realização dos exames, depende de cada situação.

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