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Violência contra a mulher é destaque em desfile cívico; Josi Nunes destaca relevância

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Violência contra a mulher é destaque em desfile cívico; Josi Nunes destaca relevância

O desfile cívico em homenagem ao Dia da Independência do Brasil realizado neste feriado, dia 7 de setembro, em Gurupi, contou com a apresentação de um tema atual, mas muito relevante socialmente: o combate ao feminicídio e à violência contra mulher.

Presente no evento, a deputada federal e candidata à reeleição, Josi Nunes (PROS-TO), chamou a atenção para a importância do tema. “Todos os anos eu faço questão de participar do desfile do dia 7 de setembro em Gurupi.  Esse ano, quero parabenizar, em especial, o Centro de Ensino Médio de Gurupi, por ter escolhido um tema preocupante que é a questão do feminicídio”, ressaltou.

De acordo com a deputada, é importante que a sociedade reflita sobre os altos índices de violência contra as mulheres, tendo em vista que o Brasil é considerado o sétimo no ranking de assassinato de mulheres.

“Trazer o tema para o desfile cívico é uma maneira de fazer com que a sociedade reflita e tenha outro olhar com relação à denúncia.  Aquele antigo ditado de que ‘em briga de marido e mulher ninguém mete a colher’, já não cabe mais. Não podemos fingir que o problema não é nosso ao ver uma mulher ser agredida. Temos que denunciar”, frisou.

Defensora dos direitos da mulher, Josi relembrou o trabalho que vem realizando na Câmara Federal no sentindo de reduzir os índices de violência doméstica. “Nós temos um trabalho no sentido de combater essa violência. Nós estamos estudando outras medidas de políticas públicas para combater esse tipo de crime”, acrescentou.

Vale lembrar, que a tocantinense é autora do Projeto de Lei 5194/2016 que torna o crime de lesão corporal leve praticado em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher é de ação penal pública incondicionada, ou seja, independente de representação da vítima.

A proposta visa punir o agressor mesmo que a vítima retire a queixa contra o mesmo. “Acontece que em muitos casos, a mulher deixa ser autora da representação contra o agressor por diversos motivos como o próprio medo e pressões psicológicas, econômicas e até mesmo por ameaças. Então, essa seria uma forma do agressor responder pelo crime cometido, mesmo que a vítima não entre com a representação”, completou a parlamentar.

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