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Polícia

Tribunal do Júri: Casal é condenado por morte e ocultação de cadáver em Dianópolis

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Casal acusado de matar uma cigana em 2015 e esconder o corpo dela foi condenado pelo Tribunal do Júri da comarca de Dianópolis, nesta segunda-feira (27/11). Conforme a sentença, a pena dos réus soma 14 anos de reclusão.

Conforme consta nos autos do processo, a vítima teria ido acampar na companhia do casal às margens de um rio na zona rural do Dianópolis. O corpo de Marinez de Sousa foi encontrado dois dias após o crime, enterrado no mesmo local. O laudo pericial constatou que lesões produzidas por arma de fogo foram a causa da morte. Os tiros atingiram o tórax e o coração da vítima.

Wandersom Nascimento Sousa foi o responsável pelos disparos e confessou ter praticado o crime por ter sido chamado de “corno”. A esposa dele, Diran Bispo dos Santos, ajudou o marido a esconder o corpo.

Para o conselho de sentença, Wanderson cometeu o crime por motivo torpe e classificou o ato como feminicídio. Tanto ele, quanto a esposa, foram responsabilizados por ocultação de cadáver.

Ao dosar a pena, o juiz Manuel de Faria Reis Neto, da 1ª Vara Criminal de Dianópolis, sentenciou Wanderson a 12 anos de reclusão pelo crime de homicídio, com a qualificadora de feminicídio, e um ano pela prática de ocultação de cadáver. Já Diran foi condenada por ocultação de cadáver e deverá cumprir um ano de reclusão, também em regime fechado.

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