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Programa Melhor em Casa realiza cuidados em domicílio e evita superlotação de hospitais

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Gleyjane de Oliveira Lima recebe os cuidados da equipe do SAD em seu quarto.

Proporcionar ao paciente um cuidado no aconchego da família, evitar hospitalizações desnecessárias e a superlotação da unidade hospitalar são alguns dos benefícios do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) desenvolvido no Hospital Geral de Palmas (HGP). Atualmente o serviço atende 90 pacientes das mais diversas patologias como Trauma Raquimedular (TRM), Neurológica, Alzheimer, Cirurgia Vascular, cuidados paliativos entre outras. O serviço tem a capacidade de atender até 120 pacientes, trabalhos de conscientização estão sendo feitos nas unidades hospitalares de Palmas para poder ampliar este atendimento e ajudar na liberação de leitos.

A enfermeira e coordenadora do programa, Fabianya Orsolin explica que o SAD é composta de três equipes multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD); formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos em enfermagem e mais uma Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP), composta por nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social. “Nosso principal objetivo é a desospitalização do paciente com a liberação de leitos, principalmente no Hospital Geral de Palmas. Os pacientes do programa não precisam ser necessariamente do HGP, hoje podemos receber pacientes do município, Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) e Hospital Infantil de Palmas (HIP). Atualmente a maioria dos pacientes do programa são do HGP, são pacientes de média complexidade que ainda precisam de cuidados da equipe multidisciplinar, mas que podem receber este atendimento em casa”, enfatizou.

O secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme comemora os resultados do programa, “iniciativas como esta melhoram o fluxo dos atendimentos do Hospital e garante uma assistência de qualidade para nossos usuários”.

Outro trabalho desenvolvido pela equipe do SAD e a antibióticoterapia. “Nós trabalhamos com a aplicação de antibiótico endovenoso, podemos fazer até três vezes ao dia, o serviço iniciou em setembro e também ajuda a liberar leitos. Desde o mês de setembro iniciamos o horário do antibiótico, no intuito de evitar que pacientes ficassem internados 14 a 21 dias, somente para completar ciclo de antibiótico injetável, sendo que eles podem receber esse tratamento em casa, com uma desospitalização segura e com liberação de leitos”, destacou Fabianya.

Quem conta com o suporte da equipe multiprofissional do programa para cuidar da mãe Jovina, paciente diagnosticada com Acidente Vascular Cerebral é a Eva da Cruz. “Antes era muito difícil, eu levava minha mãe de ônibus, para outros locais para fazer fisioterapia. Depois que ela foi atendida no HGP foi inclusa no programa do SAD. Eu tenho o programa como o pedacinho do céu, todos os dias eu realizo orações em nome de cada profissional da equipe. O trabalho da equipe do programa é muito bom”, concluiu a filha.

Outra paciente beneficiada pelo Programa é Gleyjane de Oliveira Lima, que sofreu um AVC e recebe os cuidados da equipe. A cunhada, Gisele Barros Cardoso ressalta que a paciente teve evolução durante o tratamento em casa. “Um acompanhamento a domicílio é melhor do que estar internada no hospital. Ela evolui bastante e já bebe e se locomove sozinha, a recuperação está ótima”, declarou.

Como entrar no SAD

Para que o paciente seja admitido como usuário do Serviço de Atenção Domiciliar é necessário a sua prévia concordância e de seu familiar ou de seu cuidador, com assinatura de termo de esclarecimento e responsabilidade, além da liberação da equipe multiprofissional que o acompanha no hospital. Para mais informações pelo e-mail: [email protected] e pelo telefone 3218-1059.

Um vínculo de cuidado e amor

A médica Cinthia Tavares que atua há mais de um ano no programa, disse que a cada dia além de orientar e cuidar junto com a equipe multiprofissional percebe que aprende e recebe a resposta do trabalho. “Sinto que aprendo muito com os pacientes. A visita domiciliar vai além da medicina, verifica o aspecto social e o profissional aprende e adéqua o tratamento aquela família. É um trabalho muito gratificante, me sinto querida, assim como toda equipe pelos pacientes e familiares”, declarou.

Já a enfermeira Eliane dos Santos que está desde o início do SAD, diz que o êxito do Serviço de Atenção Domiciliar e o trabalho em conjunto da equipe multidisciplinar com a família. “Nós orientamos e tiramos dúvidas das famílias durante o processo de assistência ao paciente. Eu gosto muito do que faço”, disse entusiasmada.

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