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Parque Estadual do Jalapão completa 18 anos de criação

Nos últimos anos, o parque vem acumulando recordes no volume crescente de visitantes; atração registrou mais de 32 mil visitantes em 2018

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Além das Dunas, com suas areias douradas, outros atrativos se destacam no Jalapão entre os rios, riachos, nascentes e cachoeiras da região, como a Cachoeira da Formiga

Neste sábado, 12, o Parque Estadual do Jalapão (PEJ) completa seu 18º aniversário de criação, aberto à visitação. Nos últimos anos, a unidade vem acumulando recordes no volume crescente de visitantes. Conforme o balanço divulgado pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), o Parque registrou mais de 32mil visitantes em 2018, ultrapassando a soma de 12 mil pessoas a mais que em 2017.

Para proteção das riquezas naturais que atraem estudantes, pesquisadores, turistas e equipes de produção de imagens, no ano passado entrou em vigor o limite de horário de entrada no portal de acesso às dunas. A permissão de entrada que passou a ter início às 14horas se encerra as 17h30, para assegurar o retorno de todos à base até as 18h30, fim do prazo de permanência no local.

No início da semana, o presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Marcelo Falcão, afirmou que os recursos naturais do Parque e de toda a área do Jalapão, bem como a produção artesanal de suas comunidades são fatores que devem ser considerados nos projetos que propõem o incentivo ao desenvolvimento sustentável da região.

O inspetor de Recursos Naturais do Instituto, Gilberto Iris, esclarece que o Parque abriga diferentes espécies de animais silvestres, com hábitos noturnos. Portanto é preciso estar ciente que é um ambiente totalmente natural, onde as pessoas ficam diretamente em contato com a natureza. Então recomenda o deslocamento em grupo, o respeito às regras que proíbem o porte de acessórios, alimentos e a permanência de pessoas nas dunas após horário de visitas, para segurança de todos.

PEJ

O Parque Estadual do Jalapão pertence à categoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral do Estado do Tocantins. Seus mais de 158 mil hectares de área se estendem pelo município de Mateiros, fazendo divisas com os municípios de Ponte Alta do Tocantins, São Felix do Tocantins e Novo Acordo.

Além de pesquisas, são cada vez mais frequentes as solicitações de acessos para utilização desses cenários em produções fotográficas; televisivas como o reality show, novelas, reportagens, publicidade e cinematográficas para locação de filmes.

O PEJ conta com uma brigada de combate a incêndios florestais, inspetores, guarda-parque e servidores administrativos. A estrutura tem duas bases, o centro projetado para abrigar pesquisadores e técnicos e a sede administrativa com o Centro de Capacitação e Educação Ambiental.

Ao longo do ano, a equipe de supervisão do Parque realiza atividades orientadas pela capacitação obtida no projeto Manejo Integrado do Fogo (MIF) para prevenção de incêndios dentro da unidade. Também são realizadas ações educativas, reforçadas nas datas comemorativas do calendário ambiental, como na semana da água, do meio ambiente, as celebrações relacionadas ao bioma cerrado, entre outros. A Área de Proteção Ambiental (APA do Jalapão) desenvolve experiências como o projeto de Manejo de Base Comunitária em parceria com as comunidades da região.

Com participantes selecionados pelo Programa Voluntariado, outras atividades são realizadas na rotina do Parque, havendo a oferta na capacitação do curso para condutores de visitantes. Projeto como de proteção do Pato Mergulhão, espécie ameaçada de extinção é uma das experiências já desenvolvidas na unidade.

Para proteção, a permissão de entrada nas dunas tem início às 14 horas se encerra as 17h30, para assegurar o retorno de todos à base até as 18h30

Jalapão

Além das Dunas, com suas areias douradas, outros atrativos se destacam no Jalapão entre os rios, riachos, nascentes e cachoeiras da região, como a Cachoeira da Velha, a Cachoeira da Formiga, o Fervedouro, entre outros, todos com águas potáveis.

Sua vegetação predominantemente composta por cerrado e campos limpos, possui chapadões e veredas onde podem ser encontrados o buriti e o capim dourado, matérias primas utilizadas na produção do artesanato que gera renda à dezenas de famílias que compõem as comunidades locais.

Mas também existem formações rochosas como o mirante da Serra do Espírito Santo e a Serra da Catedral. Nesse ecossistema são abrigadas diferentes espécies silvestres, podendo ser encontrados veados-campeiros, tamanduás-bandeiras, antas, capivaras, lobos-guarás, gambás, onças, jacarés, raposas, macacos; também existem cobras cascavéis, sucuris e jiboias; e aves como seriemas, papagaios, emas, araras-azuis, urubus e tucanos.

Formações rochosas como o mirante da Serra do Espírito Santo e a Serra da Catedral encantam os visitantes

Voluntariado

Os interessados no agendamento de visitas podem entrar em contato por meio do telefone (63) 3534-1072 ou via email no endereço [email protected]. Já os interessados na seleção para trabalhos voluntários podem obter orientação no e-mail [email protected], ou pelo telefone (63) 3218-2678.

 

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