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Polícia

Mesmo com as dificuldades impostas pela Covid-19, Polícia Civil trabalha continuamente no combate à criminalidade

Na mira da Polícia estão a repressão à corrupção e ao crime organizado, entre outros

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O desafio de combater a criminalidade em todos os setores para tornar o Tocantins mais seguro é contínuo. Além dos crimes contra a vida (homicídio, feminicídio, latrocínio, lesões corporais) e contra o patrimônio (furtos e roubos), a Polícia Civil do Tocantins trabalha no combate à corrupção e ao crime organizado.

Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), ações pontuais e operações de maior porte vêm sendo realizadas para desmontar quadrilhas que atuam de forma criminosa contra o patrimônio público e privado e, por conseguinte, afetam a vida de milhares de famílias.

A segunda fase da Operação Dolos realizada, nessa quarta-feira, 17, em Araguaína e Tocantinópolis, na região norte do Estado, é exemplo de uma dessas operações de combate à corrupção e ao crime organizado. Realizada pela Delegacia Especializada na Repressão a Furtos e Roubo de Veículos Automotores (DERFRVA), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público, a operação foi concluída com sucesso. Assim como ocorreu na primeira, que foi realizada no mês de fevereiro e atingiu também o município de Wanderlândia.

Nas duas operações, a DERFRVA cumpriu dez mandados de prisão preventiva contra servidores de circunscricionais do Departamento de Trânsito do Tocantins (Detran), despachantes e empresários. Além das prisões, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de veículos de luxo e motocicletas.

Das prisões efetuadas na primeira fase, em 12 de fevereiro, três servidores do Detran foram indiciados por corrupção e outros crimes, como fraudes em transferência de veículos automotores. Ainda na primeira fase, foram presas outras quatro pessoas por participação direta nos crimes de corrupção ativa e envolvimento com os servidores públicos do Detran.

Na segunda fase, realizada nessa quarta-feira, 17, também foi preso por corrupção e outros crimes, mais um servidor do Detran que já vinha sendo investigado. Também nesta fase foram presos dois despachantes por crimes envolvendo fraudes em transferências de veículos automotores e corrupção ativa.

Conforme a investigação, os servidores públicos presos pela Operação Dolos solicitavam e recebiam vantagens indevidas, em razão do cargo, para facilitar e auxiliar e auxiliar centenas de emplacamentos no Estado do Tocantins de veículos roubados.

Detran

O Detran contribuiu com as investigações e informou que, caso seja comprovada a participação dos servidores no esquema investigado, o órgão tomará as medidas administrativas cabíveis. O órgão esclareceu ainda que continua à disposição para mais informações e que não compactua com atividades ilícitas desenvolvidas, seja por servidores ou empresários e despachantes que trabalham junto ao Detran.

Hipócrates

Outra operação de combate à corrupção realizada recentemente foi a Hipócrates. Deflagrada no final do mês de abril, em Cristalândia, na região central do Estado, a ação foi realizada pela 6ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) de Paraíso do Tocantins e com apoio da 8ª DEIC de Gurupi, ambas vinculadas à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO). Durante a operação foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Cristalândia e na Secretaria Municipal de Saúde.

A investigação realizada pela equipe da a 6ª DEIC aponta que, pelo esquema criminoso, um médico foi contratado para atender no Programa Saúde da Família (PSF) pela Prefeitura de Cristalândia entre os anos de 2006 a 2012. Conforme investigado, o médico recebeu a quantia de R$ 960 mil, mas jamais exerceu suas atividades laborais ao município de Cristalândia, causando, dessa maneira, enorme prejuízo aos cofres públicos municipais. Documentos relativos ao médico investigado foram apreendidos para elucidar o caso.

Walking Dead

No início do mês de maio, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada em Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT), realizou em Araguaína a 4ª fase da operação Walking Dead. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios de dois contadores e um corretor. A operação investiga empresa atacadista de grãos que teria causado prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões ao Estado.

Outras operações

Outras operações realizadas foram, a Praetorium mInati, da DEIC de Palmas para coibir a ação criminosa de uma facção de renome nacional que, teria, inclusive, ameaçado magistrados da Vara Criminal da Capital. A DEIC de Palmas também foi responsável por duas outras operações relacionados ao roubo de carros-fortes no Tocantins (Guerra Justa e Américo Gama). A ação das duas Divisões de Repressão à Narcóticos (Palmas e Araguaína) também foram decisivas na apreensão de drogas em todo o Estado e também na prisão em flagrante de pessoas suspeitas de envolvimento no crime de tráfico de drogas.

Em Gurupi, no sul do Estado, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou a operação 5º mandamento, cumprindo três mandados de prisão preventiva em desfavor de suspeitos de envolvimento no homicídio que vitimou a jovem de iniciais A.S.S., de 20 anos, cujo corpo foi encontrado debaixo de uma ponte, dia 28 de fevereiro deste ano.

Em Palmas, a DHPP recentemente cumpriu também mandados de prisão em desfavor de pessoas envolvidas em crimes de homicídios, dentre os quais se destacam os casos do servidor público encontrado morto dentro de sua casa, e de um senhor de 53 anos, morto durante um assalto em sua propriedade rural na região norte da Capital.

O combate à violência contra a mulher e vulneráveis também foi contemplado por diversas ações pontuais e pela Operação Marias realizada em março. A grande operação envolveu o efetivo da Polícia Civil e das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) para que fosse dado cumprimento da 21 mandados judiciais, dos quais 20 eram de prisão (oito foram cumpridas) e um de busca e apreensão. A ação envolveu também 239 fiscalizações de cumprimento de medidas protetivas e sete de apurações de denúncias. Assim como foram lavrados Autos de Prisão em Flagrante.

Novo Coronavírus

A segurança da população também foi priorizada nas dezenas de operações realizadas pela Polícia Civil e demais forças de segurança para cumprir determinação do Governo do Tocantins sobre o distanciamento a ser mantido, em função da pandemia do novo Coronavírus. As forças de segurança também foram essenciais na ação do Governo para trazer em segurança estudantes que se encontravam em países vizinhos e que precisavam voltar para o Tocantins.

 

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