Política
Kátia Abreu divulga queijos artesanais do Tocantins em degustação no Senado Federal
Evento comemora aprovação de projeto que reduz burocracia para produção de queijo artesanal
Os queijos artesanais do Tocantins estão entre os produtos expostos no Senado Federal durante uma degustação promovida para comemorar a aprovação de novas regras para a produção e a venda de queijos artesanais. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) foi a responsável por levar os produtos do Tocantins.
O PLC 122/2018, aprovado pelo Senado em junho, reduz a burocracia que pequenos produtores enfrentam para produzir e vender queijos artesanais em todo o território nacional.
A degustação, que ocorreu no Café dos Senadores, foi organizada pela senadora Kátia Abreu, pelos senadores Lasier Martins (Podemos-RS) e Carlos Viana (PSD-MG) e pela Frente Parlamentar da Agricultura (FPA). Foram oferecidos produtos dos estados do Tocantins, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Rio Grande do Sul e Paraná, além de sucos e vinhos artesanais.
Kátia Abreu lembrou que o excesso de burocracia frequentemente impedia que queijos nacionais fossem comercializados de um estado para outro, enquanto os produtos artesanais franceses, por exemplo, são encontrados em todo o Brasil.
“Esse projeto é uma correção de rumos extraordinária e faz com que nós possamos desenvolver cada vez mais a técnica dos queijos artesanais. Agora o mundo inteiro vai poder provar nossos queijos, a Europa sentirá na pele que tem grande concorrência no Brasil”, afirmou a senadora.
Qualidade
Pela proposta, o produtor é responsável pela identidade, qualidade e segurança sanitária do queijo e deve cumprir as exigências estabelecidas pelo Poder Público. O projeto não considera artesanal o queijo elaborado em indústrias de laticínios, mesmo que o Poder Público autorize o uso das expressões “artesanal” ou “tradicional” no rótulo do produto.
O projeto permite a produção de queijo a partir do leite cru, que não passa por processo de pasteurização ou esterilização. Mas, para comercializar a sua produção, a queijaria precisará ser certificada como livre de tuberculose e brucelose. Os produtores de queijo e leite usados como matéria-prima precisarão participar de programa de controle de mastite animal, implantar programa de boas práticas agropecuárias, controlar a qualidade da água usada na ordenha e rastrear os produtos.
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