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Grupo gestor discute os desafios da retirada da vacinação contra a febre aftosa

Previsão é que vacina seja retirada no segundo semestre de 2021

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A retirada da vacinação contra a febre aftosa se aproxima, a previsão é para o segundo semestre de 2021. Para debater ações, desafios e buscar soluções, representantes do Grupo Gestor se reuniram na manhã desta quarta-feira, 4, na sede da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), em Palmas. O Tocantins integra o bloco IV, com mais nove estados e o Distrito Federal no cronograma do Plano Estratégico para efetuarem a retirada na mesma época.

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, expôs as metas que foram cumpridas e as demais que precisam ser realizadas, conforme exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Temos muito trabalho pela frente, o Governo do Estado está sensível à importância do apoio para execução das ações técnicas que resultarão na evolução do status para livre da doença sem vacinação”, pontuou.

Na ocasião, o auditor fiscal federal da Superintendência Federal da Agricultura (SFA/TO), Luís Eduardo Cardoso, falou que é preciso a união dos setores, público e privado, para consolidar o avanço do status, e de que é preciso investimentos para estrutura, recursos disponíveis de maneira tempestiva e reforço na vigilância. “Ao retirar a vacina, temos que redobrar a vigilância. Para isso, são necessários esforços de todos os envolvidos, pois não adianta ter a melhor genética, os melhores frigoríficos, se não tiver sanidade no rebanho”, enfatizou.

O Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), César Halum, pontuou estar solidário e confiante de que o diálogo com todos os setores reforçará o caminho para esta conquista. “Temos consciência de que, no caso de uma emergência sanitária, todos serão atingidos com impactos negativos na economia. Para evitarmos quaisquer transtornos, temos que trabalhar juntos e com o mesmo objetivo”, destacou.

A apresentação do contexto geral da atual situação ficou por conta do responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires, que abordou a execução do trabalho técnico realizado em todos os municípios do Tocantins. “De modo geral, algumas metas foram cumpridas, porém, existem outras a serem realizadas. São desafios que temos de mais recursos humanos, materiais e financeiros. Para tanto, precisamos também da colaboração do Fundeagro [Fundo Privado de Defesa Agropecuária]”, ressaltou.

O presidente do Fundo, Saddim Bucar Figueira, respondeu que está empenhado no retorno da arrecadação, que será determinante para manter uma segurança financeira em caso de surgimento de emergências sanitárias. “Estamos analisando um convênio do Fundo com o Governo do Estado, que prevê repasses dos nossos recursos para Adapec, visando investimentos na área da defesa agropecuária, cursos, treinamentos, entre outros”, pontuou.

Participaram também do encontro, o superintendente Federal da Agricultura, Rodrigo Guerra; o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), Thiago Dourado; o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados (Sindicarnes), Gilson Cabral; e demais profissionais da Seagro e da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet).

Divisão dos blocos sobre retirada da vacinação contra febre aftosa

Bloco I – região amazônica: Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso;

Bloco II – região amazônica: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima;

Bloco III – região Nordeste: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;

Bloco IV – região central: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins;

Bloco V – região sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

 

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