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Governo do Rio diz que atua de forma integrada com forças federais

O governo do Rio informa que quitou R$ 23 milhões de parcelas atrasadas do Regime Adicional de Serviço (RAS) e do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) e que R$ 71 milhões foram usados para pagar o Sistema Integrado de Metas (SIM),

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Foto: Divulgação

O governo do Rio de Janeiro negou hoje (24) que tenha se empenhado pouco para reduzir os fatores que contribuem para o aumento da violência no estado. Mais cedo, em mensagem pelo Dia do Soldado, o.comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, havia dito que, após meses de intervenção federal na segurança pública do estado, setores do governo local empenharam-se pouco em medidas para reduzir os índices de desenvolvimento humano que propiciam a proliferação da violência.

“O componente militar é, aparentemente, o único a engajar-se na missão”, disse Villas Bôas.

Em nota, o governo do Rio reagiu, afirmando que, desde a implantação do Gabinete de Intervenção Federal, suas forças de segurança atuam de forma integrada com as forças federais, atendendo a todas as solicitações feitas. “O governo do Rio comprou, com recursos próprios, 580 veículos (rádio-patrulhas) para a PM [Polícia Militar] intensificar o policiamento ostensivo no estado. Mais 170 carros (patamos) que serão entregues nas próximas semanas”, diz a nota.

No texto, o governo do Rio informa que quitou R$ 23 milhões de parcelas atrasadas do Regime Adicional de Serviço (RAS) e do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) e que R$ 71 milhões foram usados para pagar o Sistema Integrado de Metas (SIM), que estava pendente, além de ter retomado o RAS em maio deste ano.

“Com isso, só a PM passou a contar com um reforço de 1.300 policiais por dia e a Polícia Civil, [com] 200 agentes. Só no primeiro pagamento, em julho, o estado desembolsou R$ 1,8 milhão para quase 12 mil policiais militares”, acrescenta o texto, lembrando a convocação de concursados da Polícia Militar (1.803 aprovados) e da Polícia Civil (284), que começou a ser feita em maio passado, e a autorização para um novo concurso para para preencher 37 vagas de oficial da PM.

Entre as medidas adotadas, o governo do Rio cita também a criação do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (Fised), inédito no país, financiado com recursos provenientes de royalties do pré-sal e que deve chegar a R$ 250 milhões até o fim do ano. “A Secretaria de Segurança usará os recursos para aquisição de material bélico, pagamento do RAS de 2019, aparelhagem tecnológica para a Polícia Civil, software contra lavagem de dinheiro, além de investimentos na área social feitos pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social.”

O texto menciona ainda a criação da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), inaugurada em 2017, que, segundo governo estadual, “está contribuindo para qualificar a investigação e o combate ao tráfico de armas de fogo. Uma das ações de maior destaque da Desarme foi a apreensão de 60 fuzis, a maior da história, dentro do Aeroporto Internacional do Galeão”, conclui a nota.

Concluída megaoperação na zona norte

Em nota, o Comando Conjunto das Forças Armadas afirma que a megaoperação iniciada segunda-feira (20) nos complexos da Penha, do Alemão e da Maré alcançou seus objetivos. Diz ainda que as ações de reajuste e remoção gradual dos efetrivos das Forças Armadas na área, que começaram ontem (23), foram concluídas na tarde desta sexta-feira. “A região permanece sendo patrulhada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro”, acrescenta o comunicado.

EBC

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