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Fábrica de blocos e artefatos de concreto é inaugurada na Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional

Essa é a terceira fábrica do tipo inaugurada pela Secretaria de Estado de Cidadania e Justiça e ainda há previsão para inauguração de mais cinco

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CPP de Porto Nacional recebe fábrica de blocos de concreto

No sentido de intensificar o acesso à educação, à capacitação e ao trabalho e renda, a Secretaria de Estado de Cidadania e Justiça (SECIJU), por meio da Superintendência do Sistema Penitenciário Prisional (Sispen) do Tocantins, inaugurou nesta terça-feira, 14, mais uma fábrica de artefatos e blocos de concreto, desta vez na Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional (CPP Porto). Essa é a terceira fábrica do tipo inaugurada pela Secretaria e ainda há previsão para inauguração de mais cinco.

A iniciativa é uma das ações da Gerência de Reintegração Social, Trabalho e Renda do Preso e do Egresso do Sispen, e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com recursos oriundos do Governo Federal, que visa à educação, a profissionalização e o trabalho aos reeducandos do regime semiaberto e egressos. Para trabalhar no local, 60 reeducandos realizaram curso com duração de 60 horas de como fabricar artefatos e blocos de concretos.

O diretor da unidade prisional, Abrão Valença, se mostrou muito otimista com a implantação da fábrica e declarou que vai lutar para que a ressocialização se torne cada vez mais efetiva na unidade. “Esse tipo de projeto é importantíssimo para as rotinas da unidade, ocupa o tempo dos detentos e diminui o estresse da cadeia. Além disso, prepara o reeducando com uma profissão e oportuniza a possibilidade de remir a pena. Atualmente temos mais de 50% dos detentos realizando algum tipo de trabalho de remição e queremos ampliar esse número com essa fábrica e com outros projetos que vamos implementar no futuro”, declarou.

O Juiz de Direito da Comarca de Porto Nacional, doutor Allan Martins, falou sobre o potencial de produção da fábrica e como o trabalho desenvolvido auxiliará na remição da pena dos reeducandos. “É uma minifábrica, mas tem uma capacidade muito grande e a produção poderá ser vendida na cidade ou utilizada nas obras públicas e se utilizada em obras públicas podemos até pensar em uma forma de remissão mais favorecida para o reeducando”, salientou o juiz.

O detento Audimar Figueira elogiou a iniciativa. “Estou muito satisfeito pelo estado ter nos dado essa oportunidade. Fiz o curso para fabricar tijolos, gostei e agora vou trabalhar para poder pagar a minha pena da melhor forma possível. E profissionalmente esse projeto vai ajudar não somente a mim, mas todos os detentos da unidade”, disse.

A inauguração contou ainda com a presença do prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, entre outras autoridades estaduais e municipais.

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